Torcidas organizadas de Clube do Remo e Paysandu seguem sendo proibidas de fazer alusões de suas logomarcas no Re-Pa de sábado



Com o objetivo dialogar sobre o papel das torcidas organizadas em relação à segurança do torcedor nos estádios durante eventos esportivos, a Polícia Militar deu continuidade nesta terça-feira, no auditório do Comando Geral da corporação, ao debate com dirigentes de torcidas dos dois maiores times paraenses, Remo e Paysandu. A reunião levou em conta incidentes recentes envolvendo os torcedores durante partidas entre os rivais.

Membros da Torcida Bicolor, Facção Jovem Bicolor, Pavilhão 6, Piratas Azulinos e Torcida Remista participaram da reunião, que teve a participação de membros do Ministério Público Estadual (MPE) em uma breve palestra sobre o Estatuto do Torcedor. Segundo o subcomandante de policiamento da capital, major da PM Ronald Souza, o encontro serviu para aproximar as torcidas organizadas dos órgãos que compõem o Sistema de Segurança Pública e Defesa Social.
O encontro também debateu formas de garantir a segurança dos torcedores nos estádios, com, por exemplo, a Rede de Policiamento Comunitária, que seria “uma estratégia de policiamento em que a Polícia Militar pode se aproximar do público alvo, nesse caso, as torcidas organizadas, buscando escutá-las e orientá-las, repassando informações para conhecermos melhor quem são as pessoas que fazem as torcidas”, disse o major.
Segundo ele, isso seria feito por meio do acesso ao cadastro do torcedor, gerando, assim, mais confiança e aumentando a colaboração e cooperação de todos, para que as partidas ocorram sem incidentes. “Os próprios torcedores organizados poderão nos apontar quem estar no estádio praticando desordem”, afirmou o subcomandante.
Para estreitar a relação com os torcedores reunidos em grupos, a PM também pretende promover reuniões regulares com o MPE e as torcidas, a fim de identificar e solucionar os problemas encontrados durantes os jogos, e cadastrar os torcedores afiliados às torcidas, para trocar essas informações com os órgãos de segurança e controlar a filiação de novos torcedores, com o objetivo de evitar os mal intencionados.
Estatuto do Torcedor
O promotor de Justiça Domingos Sávio Alves falou sobre os principais artigos do Estatuto do Torcedor, criado em 2003, por meio da Lei 10.671/ 03. Para ele, os torcedores precisam assumir mais responsabilidades em relação aos direitos e deveres previstos no documento.
- Estivemos aqui a pedido da Polícia Militar para falar sobre o Estatuto do Torcedor, então mostramos para as torcidas organizadas os direitos e os deveres de todos os torcedores. A partir de agora, eles estão cientes do que podem ou não fazer. O que resta é seguir com responsabilidade o que o estatuto prevê. Só podemos avançar se essa conscientização de fato existir - disse.
Para os representantes das torcidas organizadas que estiveram presentes na reunião, a iniciativa do diálogo é importante. “Consideramos a PM e o Ministério Público como nossos parceiros. A gente enxerga as dificuldades e levantamos soluções juntos. Essa iniciativa é um grande passo para melhorar a segurança nos clássicos”, reconheceu o presidente da Terror Bicolor, Paulo Rubens.
Segundo ele, todas as medidas para a legalização da torcida já estão em andamento. “Uma das determinações é que todas as torcidas precisam se adequar ao estatuto e buscar a legalização em registro. As torcidas já deram entrada no município e logo teremos a oportunidade de agir de acordo com a lei. A responsabilidade dos diretores das torcidas é grande, e isso repartimos com o todos os integrantes da nossa torcida. Pedimos que eles se adequem, se organizem, para não pagarmos por delitos individuais”, completou Rubens.
Para o diretor da torcida Pavilhão 6, os diálogos frequentes com o MPE e a PM são importantes porque servem para evitar casos de violência.
- Após essa aproximação, estamos identificando quem são as pessoas que praticam badernas e repassando para os comandos das polícias. Estamos também agindo em conjunto com todas as torcidas e nos reunindo frequentemente. Devido aos fatos que ocorreram, cinco torcidas foram suspensas. Por um lado foi bom, pois buscamos nos legalizar de acordo com o que a lei manda. Fizemos cadastros e estamos buscando o direito de entrar no estádio novamente - afirmou.
Punição
No último dia 15 de fevereiro, o MPE decidiu proibir a alusão, uso de símbolos e camisas das torcidas organizadas Piratas Azulinos e Pavilhão 6, ambas do Clube do Remo, e Bicolor e Facção Jovem Bicolor, do Paysandu, durante as partidas do Campeonato Paraense 2013. A medida visa prevenir conflitos e crimes entre torcedores.
Torcida organizada Remo (Foto: Eunice Pinto/ Ag. Pará)Torcidas organizada do Remo estiveram na reunião (Foto: Eunice Pinto/ Ag. Pará)
Segundo o promotor Domingos Sávio Alves, uma reunião será agendada para determinar que utensílios as torcidas organizadas poderão levar para o jogo do próximo sábado (16), mas a Terror Bicolor e a Remista continuam suspensas.
- Para as torcidas que têm se comportado adequadamente nos últimos jogos, podem se liberar as bandeiras e batucadas, até como forma de premiá-las. Uma vez liberados esses adereços, iremos analisar como eles se comportam. Vamos dando continuidade nesse trabalho de pacificação e liberando aos poucos os outros utensílios. As que não se comportarem bem serão vetadas. As torcidas Terror Bicolor e a Remista não vão levar nada para o jogo, porque não seguiram as nossas determinações durante as duas últimas partidas - disse o promotor.


O Flamengo quer mais do que calmaria. A Copa do Brasil faz parte do projeto para ir à Libertadores da América em 2014. O Rubro-Negro jamais foi eliminado da competição nacional na primeira fase e planeja abandonar de vez o mau momento, que tem gerado contestações.

Para o Remo, o jogo contra o Flamengo é apenas o primeiro de uma semana decisiva. Além de jogar a sorte na Copa do Brasil nesta quarta, o time azulino também tem atenções voltadas para o Campeonato Paraense. No sábado, o Remo faz clássico com o Paysandu, pela fase semifinal do segundo turno.
O vencedor do confronto em Volta Redonda pega na segunda fase da Copa do Brasil quem passar de Campinense-PB e Sampaio Corrêa-MA. A equipe maranhense venceu o primeiro jogo por 1 a 0, fora de casa, e decide a vaga em seus domínios também nesta quarta, às 20h30m (de Brasília).
O árbitro Wagner Reway, do Mato Grosso, apita a partida auxiliado pelos conterrâneos Paulo Cesar Silva Faria e Fábio Rodrigo Rubinho. 
header as escalações 2
Flamengo: a equipe que venceu o Fluminense por 3 a 1 pela Taça Rio está mantida. Jorginho não vai alterar a formação que fez o melhor jogo desde que ele assumiu. Além de conseguir a classificação, o treinador quer dar uma cara ao time. Portanto, vão para o campo: Felipe, Léo Moura, Renato Santos, González e Ramon; Amaral, Elias e Renato Abreu; Gabriel, Hernane e Rafinha.
Remo: em relação à equipe que perdeu para o Flamengo em Belém, três alterações estão praticamente certas. O lateral-esquerdo Berg, com uma lesão na coxa esquerda, foi vetado e dará vaga para o jovem Alex Ruan. No meio, Jhonnatan ganhou a vaga de Gerônimo, e Thiago Galhardo deve aparecer no lugar de Diogo Capela. Existe também a possibilidade de Walber perder a vaga para o meia Endy, que seria improvisado na lateral-direita. O provável time deve ter Fabiano; Zé Antônio, Carlinho Rech e Henrique; Endy (Walber), Nata, Jhonnatan, Thiago Galhardo (Diogo Capela) e Alex Ruan; Leandro Cearense e Val Barreto.
quem esta fora (Foto: arte esporte)
Flamengo: Ibson e Alex Silva, que sequer foram relacionados, estão fora e cada vez mais sem espaço no clube. Apesar de estar com a delegação em Pinheiral, Carlos Eduardo não joga contra o Remo. Ele ainda se recupera de uma lesão na coxa esquerda e está sendo preparado para voltar contra o Macaé, sábado, na despedida do Flamengo do Carioca.
Remo: o zagueiro Mauro e o atacante Branco, suspensos, estão fora do jogo, assim como o lateral-esquerdo Berg, lesionado.
header fique de olho 2
Flamengo: destaque rubro-negro no Fla-Flu, Gabriel fez sua melhor partida desde que chegou ao clube. Com a camisa 10 de Zico, procurou organizar as ações ofensivas da equipe e conseguiu ser decisivo. Tanto que quando foi substituído, aos 16 do segundo tempo, ouviu Jorginho ser chamado de burro pelos torcedores. Depois, explicou que pediu para sair porque estava muito gripado.
Remo: os destaques da equipe são o goleiro Fabiano e o zagueiro Zé Antônio, que participaram de todas as partidas do time na temporada. Nesta quarta, uma vez mais eles serão titulares.

header o que eles disseram

Renato Abreu, meia do FlamengoNo Fla-Flu, acho que houve uma mudança não só pelo fato de precisar vencer o jogo, mas pela atitude para vencer o clássico, era um momento conturbado. O nosso olhar foi diferente, nossa postura em campo, nossa organização, saber que cada um confia no companheiro. Temos de levar isso para dentro de campo contra o Remo, vai ser um jogo difícil. No Pará também foi. É um time que não tem os mesmos jogadores que o Fluminense, mas jogará com disposição. Creio que será uma bela partida. Se entrarmos focados como entramos, a gente vai conseguir a classificação. Não pode fugir do que fizemos no último jogo.
Jhonnatan, volante do Remo: "Nossa equipe está bastante focada e esperamos que quarta-feira seja o início de uma grande semana para a gente".
header números e curiosidades
* O Flamengo tem um ótimo retrospecto atuando em casa na história da Copa do Brasil. Foram 57 jogos no Rio, com 39 vitórias, 15 empates e apenas três derrotas (sem levar em conta as finais contra o Vasco em 2006). Já o Remo tem um desempenho discreto atuando fora do Pará pela competição: 41 jogos, dez vitórias, 13 empates e 18 derrotas.




Aviso referente à Reunião de hoje, logo mais à noite




Como se não bastassem os problemas de ansiedade em demasia demonstrados por alguns jogadores do Remo, principalmente no momento em que o time precisava de um passe mais preciso na última bola que deveria chegar mais vezes ao ataque azulino, o Remo apresentou alguns problemas capitais e que já estão se tornado recorrentes para os azulinos. O setor de criação ainda é muito deficiente e o técnico Flávio Araújo ainda não conseguiu encontrar o homem responsável de articular o meio campo remista.
Diego Capela, jogador que se apostava uma melhor performance no jogo, sucumbiu diante do próprio nervosismo. Diagnóstico detectado por todos que assistiram a partida e perceberam que o camisa 10 do Leão não conseguia acertar os passes e por esta razão provocava o contra ataque rubro negro cada vez que errava as jogadas, já que erros de passes banais foram cometidos justamente quando o Remo precisava cadenciar o jogo para chegar a meta flamenguista. A ligação direta ao ataque feita pelo goleiro Fabiano sempre que a bola ia ser reposta em jogo representava o sintoma que o meio de campo simplesmente não existia. Thiago Galhardo, mesmo oscilando nas últimas partidas, fez falta. O jogador ao menos toma iniciativa e busca as jogadas criativas mais vezes que o seu substituto. Galhardo não atuou contra o Flamengo, pois cumpriu suspensão por ter sido expulso quando atuava pelo América-RN no ano passado.  
Val Barreto e Rech foram os pontos positivos na partida. O atacante azulino demonstrou bastante disposição no setor ofensivo. A movimentação na frente e a disputa das bolas nas jogadas individuais eram recuperadas na maioria das vezes pelo atacante do Remo. Carlinhos Rech também fez boa partida. O zagueiro conseguiu cortar e se destacou na antecipação contra os jogadores mais rápidos do Flamengo como o autor do gol Rafinha, Gabriel e Rodolfo.  
(Ronald Sales/DOL)
Parabéns a todos que fizeram e fazem parte da nossa história. 
Um salve para todos os irmãos que estão no céu.
Um abraço aos aliados.


Desde 89 ninguém segura a gente ♪



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